Gravatinhas

Gravatinhas
Gravatinhas são uma tribo urbana. Caracterizada pelo uso de roupas sociais essa tribo tem como principio se considerar superior aos demais cidadãos, justamente pelo fato de estarem vestindo suas roupas sociais, gravatinha, bem como conhecer artigos do código penal para processar qualquer cidadão que os contrarie..

Outra característica importante dos Gravatinhas é a incapacidade de servir sua própria bebida e de tratar bem quem o faz, bem como de aprovar a de primeira a comida que lhe foi servida. São muito entendidos de vinhos e acabaram de transformar o ato de beber cerveja em uma coisa de babaca, com suas teorias e seus maltes diferenciados.

Não existe uma relação estabelecida entre os Gravatinhas e sua classe social, encontramos facilmente pelas ruas de cidade Gravatinhas de diversas rendas, diferindo entre si pela marca do sapatenis, do relógio dourado e da autenticidade de sua camisa Abercrombie.

É importante que todos contribuam para a diminuição da proliferação de Gravatinhas em nossa cidade. Para isso basta desaprová-los com uma cara de decepção toda vez que um gravatinha furar a fila no buffet.

 

Banda Nova!

Cara,

Banda nova é igual namoro novo, é sempre divertido, é sempre promissor, você sempre espera o melhor e sempre se esforça para ser o melhor…
É sempre um monte de pessoas querendo impressionar umas as outras, sendo legais, fazendo concessões e buscando um ideal comum.
O cagaço do primeiro encontro é o mesmo, e 15 minutos depois você ja esta totalmente a vontade, tocando cantando como se fossem velhos amigos…

Tocar é divertidíssimo, o cheiro do mofo do studio é uma das minhas fragrâncias favoritas, o barulho dos amps, a coluna tremendo, isso não tem preço.

Como todo relacionamento as vezes as bandas te sacaneiam, as vezes elas acabem e voltam 2 semanas depois sem te chamar (pelo menos não te dão uma desculpa ridícula de que não estão na fase de ter vocalista e aparecem com um duas semanas depois) acho que uma grande diferença é que eu sei lidar com bandas muito mais do que sei lidar com namoros, consigo trata-las mal (como deve ser feito) consigo impor algumas das minhas ideias e sempre consigo conduzi-las a um bom gosto musical. Outra coisa engraçada, é que estar em uma banda nova te da saudades de suas bandas velhas, tocar da vontade de tocar, é um momento em que vc está cagando para o mundo a Letra de “Rock’n Roll Star” já diz tudo…

Talvez seja isso, talvez a solução para os problemas da humanidade, ou pelo menos para o meu, seja bandas, novas, velhas, de metal, de covers, de musicas próprias o importante é estar tocando.

Como Uma vez me disse o sábio Sidão “Pô cara… para de bixisse vá lá e toque essa merda…”
Sidão.. Saudades de você…

No mais é isso…

Poesia em estado puro

cara P.H.C. @ 8:37
unico remedio 8:37
é buceta 8:37

mais a piadinha faz parte da vida! André Patz @ 8:37

sim sempre faz P.H.C. @ 8:37
mas tem que pegar outra guria que ajuda esquecer da mariana 8:37
dae quando esquecer 8:37
da o péna nova guria 8:37
dae segue solteiro 8:37

huahahahuahahuahuahuhuahua André Patz @ 8:37

até achar outra P.H.C. @ 8:37
😀 8:37

que bela técnica heim! André Patz @ 8:38

eu fiz isso P.H.C. @ 8:38
iuhauiahuiahuiahuiahuiahuiahuiahuiahuiahuia 8:38
cara 8:38
como diz o bide ou balde 8:38
é sempre amor 8:38
mesmo que mude 8:38

Hora do Rock!

O cancioneiro mundial humao é dividido em dois tipos de musicas, as musicas de apaixonados e as de corno. As musicas de apaixonados tratam obviamente de um belo mundo azul bacana, onde tudo dá certo e só existem coisas boas, e o mais absurdo é que quando você está apaixonado elas realmente fazem sentido. Já as de corno falam de um mundo desgraçado e da sensação maldita de ter o seus sonhos ferrados, ou seu coração destruído, ou simplesmente foi feito de panaca!
O grande negócio é que quando vc esta de boa os dois tipos de musica te fazem bem, você simplesmente não está nem ai para essas letras, quando está apaixonado as músicas de corno não fazem sentido, mais quando vc se sente um corno, ai sim, você está ferrado! nesse caso as músicas de apaixonado te machucam, pois te lembram o que você perdeu, e as de corno amigo, essas sim, servem pra deixar cada vez pior!

O grade lance é buscar musicas indiferentes, tipo o motorhead, ou a babaquice mediaval do iron maidem, mais acredito que mesmo essas tendem a incomodar.

Eu acabo de escrever uma música, acabo de finalizar a melodia e agora tento encaixar algum tipo de letra, com certeza não será uma música de apaixonado, estou me esforçando para não fazer uma musica de corno, mais como dito anteriormente o cancioneiro mundial humano se divide em dois tipos de músicas.

O lance é aguardar e ouvir um belo punk rock revoltado, que 27 anos depois ainda faz e sempre fará sentido.

Um grande “vá a merda para todos”

Carta de uma amiga… Obrigado JUL’S

Este pequeno recado melhorou significativamente meu dia!

Campeão! (soquinho! =) )
Tu é uma pessoa impar.
em poucos dias, pude notar o quanto és sensível, (sem “bixisse” haha) inteligente e humano. Tens um coração mesmo!! e isso, ao meu ver, somente pessoas puras tem a capacidade de ser…

… te digo que, a pessoa que nos faz sofrer, nao nos merece!
Lord “V” (voldemort) precisa ver com o coração…
Não esqueça: nem tudo que parece, é.
Certo!
Ah!! e tudo passa, sou a prova disto. Você consegue. (hehehehe)
Obrigado por aturar-me.
Mas… sem espalhar sobre Paul! (e justo para quem… rsrsrs)

Abraço, JULI!

@Julistroll

O Porãozinho (@mattiapascal3)

O livro “A Estrada” do Cormac McCarthy é minha primeira ideia quando penso em um porão, a analogia talvez seja ótima com a teoria que desenvolvi ao longo dos anos. No livro do McCarthy o porão é um lugar em que nenhum ser humano desejaria estar, é um lugar escuro, com muitas pessoas sendo comidas vivas. É um livro apocalíptico, a humanidade está no fim, já não existem alimentos e aparece então o canibalismo, humanos saem a caça de seus semelhantes. Nesse porão estão algumas pessoas aos pedaços, em uma das cenas mais pesadas do livro. É impossível sair desse livro com qualquer tipo de esperança. É desse ponto que desejo falar sobre o porão, ou a teoria do porãozinho.
O porão é bem simples, gostamos de estar em relacionamentos, mas, ao mesmo tempo, quando não estamos em um, gostamos de ter alguém a quem chamar em dias ruins, em dias que precisamos fazer alguma coisa e não conseguimos convidar quem gostaríamos. Essas pessoas estão por aí, em suas agendas, em suas redes sociais preferidas. É humano manter alguém afastado e ir atrás quando se sente necessidade.
Existem muitas pessoas metidas em porões de outras, a lógica é simples, mulheres adoram fazer isso, mantenha a ilusão de um relacionamento com alguém e deixe essa pessoa por perto, trancada nesse porão, às vezes você aparece, deixa entrar um pouco de luz com alguns sorrisos ou elogios, isso manterá essa pessoa por mais algum tempo ali.
Você consegue cultivar algumas pessoas em seu porão, mas, ao mesmo tempo, você também está no porão de alguém, é um jogo de cartas marcadas que muitos fingem não notar. Um sms por semana já é suficiente para manter toda uma ilusão. No porãozinho estão todas aquelas pessoas que ouviram a frase: “Vamos dar um tempo!” Essa é uma das frases pré-porão. É praticamente o purgatório dos relacionamentos, não chega a ser o inferno e está longe do céu. Imagine que algumas pessoas jamais chegarão nem ao porão de outras, essas sim estão no inferno, brigando constantemente e sendo singelamente ignoradas. Você, às vezes, sai do porão, respira um pouco, diverte-se um pouco, mas logo é trancafiado por lá novamente, é clássico.
No porão não há muito que fazer além de esperar. Você pode rebelar-se, é justo, mas as trancas são fortes, pode sair na base da força, mas não sairá pelo lugar em que entrou, será uma saída lateral e você jamais encontrará o mesmo porão.
A pior parte é que você nem sempre estará sozinho no porão de alguém, terá de aprender a dividir espaço, por isso alguns irão rebelar-se. Essa é a analogia com o livro “A Estrada”, muitas pessoas num mesmo espaço, almejando um mesmo bem e tendo apenas lamentações como companheiras, essas sim fiéis.
Isso é o porãozinho, muitos querendo seu espaço ao sol. Você está ou já esteve no porão de alguém. Um conselho? Leve seus livros, seu computador e suas músicas preferidas para o porão, o tempo será menos cruel.

http://mattiapascal3.blogspot.com/2011/03/o-poraozinho.html

E ai mano?? Não e ai???

Muito Bom dia a familia brasileira do meu paranã…

Numa conversa triste no bar do Carioca fui questionado sobre a genialidade do quarteto de Liverpool!!!
Não que a genialidade deles tenha sido questionada, mais a pergunta que não quer calar é a segunte: Por que as musicas deles, que tem tudo para ser funks, tem letras de funk, tem letras de musicas sertanejas, conseguem ser tão foda????
O que faz os Beatles geniais e o bonde do rolé uma bosta?? seria o inconsciente colteivo? mais isso só funciona com pessoas burras e pessoas burras estão cagando para os Beatles! Se você parar para analizar twist and shout é um funk!
Confesso que continuo sem entender, mey grande amigo Diedo me plantou essa duvida, só resta revisar toda a discografia e tentar buscar motivos ou provas concretas dessa genialidae… Deve haver um motivo técnico cientifico!

Peace!

Fim…

Esse lance de “And in the end, the love you take is equal to the love you make” é uma puta inverdade! Ou o conceito de fim precisa ser revisto… #Porra_MaCca

Pé na porta e soco na cara!

SAUDADE DOI

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald’s;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso…
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler…

@ Miguel Falabella

Guitarras em Sol Aberto

Muito bom dia!

Me sinto melhor, logo Vamos falar de rock!

A algum tempo, por volta dos 17 (a Janet deveria ter uns 29), por indicação de um grande amigo, passei a ouvir Rolling Stones. No começo eu escutei o Beggars Banquet, que é um disco sensacional, talvez o melhor deles e o que chama a atenção quando você escuta Stones sem sombra de duvidas são as guitarras. As guitarras mudaram des do Beggars, quando o Keith passou a tocar em sol aberto, e a infinidade de riffs que isso proporcionou é responsável pela maioria dos hits comerciais dos caras. Ouvir Stones é igual ouvir Beatles, é composto por fases e atualmente eu estou numa fase retro, hoje eu escuto os discos do Brian Jones, e aquelas guitarras a lá Chuck Berry me fascinam do mesmo jeito que me fascinavam quando eu comecei a tocar.

O mais importante disso tudo é falar sobre as guitarras em sol aberto, vale a pena escutar os grandes hits dos Stones e reparar que a maioria dos riffs característicos do Keith são frutos da afinação de sol aberto, e se você estuda-los descobrirá que na maioria são fáceis de se tocar e repetitivos, dai a magia do negócio. Os Stones nada mais são do que dois velhos chapados, tocando magistralmente duas guitarras velhas, simples e cruas, sendo econômicos o tempo todo e com uma crueza espantosa, nem toda a pompa imposta pelo Mick Jagger tira isso das guitarras e isso é algo que vale a pena ser conferido, escute o Exile on Main Street com um fone e escute alto, você entenderá do que eu estou falando.

Outra dica do tio Patz são os Black Crowes! Hoje sem sombra de dúvidas minha banda predileta. Acho que um show dos Crowes me causariam mais arrepios do que o show do Paul McCartney (será???).
A essência é a mesma, guitarras sujas em sol aberto, tocando riffs sujos e simples, mais que soam de uma maneira absurdamente foda, ainda mais nesses últimos discos, sem o estereótipos dos anos 80, vale a pena!
For Those about Rock eu indico Black Crowes, uma copia extremamente bem feita dos Stones em sua melhor forma!

É isso ai!

Um beijo na sua Alma,
e se não gostou…
PULA NO MEU PEITO PORRA!